Uma criança brinca com um alfinete; brinca com uma pedra, com um mouse, com teclados, com isqueiros, com gente e com tabus; brinca com perguntas, com certezas, com gramas e insetos; brinca com artrópodes, com letras que não conhece, com crianças sujas, pobres e duras...
Uma criança ri das mortes, das mães, dos pais, dos maridos, dos traídos, dos deuses e superiores; ri da vida, dos dias, da chuva, dos juizes e adevogados; ri dos relógios, dos celulares, das agendas e compromissos...
Uma criança cria castelos de areia, sonhos reais e gente invisível; cria músicas fora da escala tonal, comida de terra, viagens a outro jardim... digo, galáxia; cria risos bobos e sinceros...
Uma criança chora de tristeza, de dor e amor; chora por nada, por tudo e por todos; chora com vontade, de verdade, de raiva e ansiedade; chora por chorar, por poder...
E nós, que já crescemos um pouco, fingimos não ser mais crianças.
Uma criança ri das mortes, das mães, dos pais, dos maridos, dos traídos, dos deuses e superiores; ri da vida, dos dias, da chuva, dos juizes e adevogados; ri dos relógios, dos celulares, das agendas e compromissos...
Uma criança cria castelos de areia, sonhos reais e gente invisível; cria músicas fora da escala tonal, comida de terra, viagens a outro jardim... digo, galáxia; cria risos bobos e sinceros...
Uma criança chora de tristeza, de dor e amor; chora por nada, por tudo e por todos; chora com vontade, de verdade, de raiva e ansiedade; chora por chorar, por poder...
E nós, que já crescemos um pouco, fingimos não ser mais crianças.
Um comentário:
Se esboço meninice,
dizem de mim: DOIDA!
- a mais grata entre as lisonjas.
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